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quinta-feira, 8 de setembro de 2016

senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR)

Segundo o site Ucho.info, a visita da senadora Gleisi Hoffmann a uma invasão do MST tem sido objeto de ridículo nas redes sociais, principalmente porque ela utilizava uma echarpe da grife francesa Louis Vuitton.
Segundo o catálogo da LV, o item, de alto luxo, custa R$ 2.380,00, equivalente a quase três salários mínimos, ou 13 vezes o valor do benefício do “Bolsa Família”.
Adversários da senadora chegaram a fazer uma troça dizendo que o fascínio de Gleisi por essa grife estaria por trás de uma iniciativa bizarra: propor a criação do “Assentamento Louis Vuitton”.
A mesma brincadeira diz que Gleisi veria Louis Vuitton como um “revolucionário”, que há 162 anos vem roubando dos ricos (e os novos ricos, como a senadora). Seria uma forma de minar o capitalismo por dentro, ao impor preços escorchantes por produtos comuns de consumo acrescidos de uma grife.
Ela estaria supondo que Vuitton, sem ninguém suspeitar, seria um revolucionário gramsciano, nascido antes de Gramsci, o qual há mais de um século e meio vem minando o capitalismo em suas entranhas.
A matéria conclui lembrando que já seria hora de homenageá-lo com um assentamento do MST.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) está causando polêmica nas redes sociais por conta de um acessório utilizado em uma série de visitas a acampamentos do MST e comunidades quilombolas. O lenço da marca francesa Louis Vuitton utilizado pela petista custa a bagatela de R$ 1,8 mil. Durante sua visita, a senadora falou sobre o impeachment e participou do lançamento de pré-candidatos petistas. Segundo a petista, o processo do impeachment é um golpe de tendência neoliberal. Para os diversos usuários das redes sociais, é um absurdo que uma acusada de receber propina do Petrolão e investigada pela Operação Lava Jato ostente artigos de luxo que podem ter sido comprados com dinheiro sujo, ainda mais em tempos de crise. A senadora não comentou sobre o fato.
O site Ucho.info lembra que o gosto da senadora por artigos de luxo é recorrente. Em outras ocasiões a senadora já havia demonstrado sua predileção por produtos importados, contradizendo a histórica defesa do socialismo. O adereço causa ainda mais embaraço porque a senadora é acusada de ter recebido propina do esquema do Petrolão, além de ter o seu marido envolvido no esquema da Consist. No mês passado a senadora sofreu um duplo revés: foi condenada pelo STF a devolver R$ 2 milhões recebidos em propina, além de ter o seu marido Paulo Bernardo preso pela Polícia Federal na Operação Custo Brasil.
A senadora se defende das acusações com os mesmos argumentos utilizados contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Para Gleisi, há um processo de criminalização do petismo. Em declaração recente na Comissão do Impeachment no Senado, a senadora defendeu o partido afirmando que a corrupção do PT difere dos outros partidos, cujos acusados de corrupção roubavam mais para si do que para o partido. A senadora não comentou sobre o lenço.