Cabo e soldado são julgados na Justiça Militar por ter mantido relações com mulher dentro de quartel em Nova Iguaçu
Rio - A juíza titular do Conselho
Permanente da Auditoria de Justiça Militar do Rio ouviu nesta
segunda-feira, o depoimento de uma testemunha de acusação no processo
que apura a participação dos bombeiros Anderson Luiz Santana Machado e
Vagner da Silva Oliveira em uma orgia ocorrida no 4º Grupamento Militar
da Posse, Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A testemunha, um bombeiro,
reconheceu o barco e o caminhão que aparecem nas fotos como
pertencentes ao Corpo de Bombeiros. No entanto, não soube identificar se
pertenciam ao grupamento da Posse.Um ofício será encaminhado à
Corregedoria do Corpo de Bombeiros.
Bombeiro foi acusado de fazer orgia em quartel com casal. Fotos vazaram na Internet
O pedido foi formulado pelo MP e
deferido pela juíza. No documento, a Corregedoria será indagada se o
ambiente das fotos mencionado no depoimento da testemunha é do quartel
militar ou se a viatura e os objetos poderiam estar fora da unidade. A
Corregedoria também deverá informar como chegou à conclusão de que o ato
ocorreu no quartel de Nova Iguaçu.
De acordo com a denúncia, no dia 22 de
junho de 2012, por volta das 23h, Anderson, durante o horário de
serviço, teria mantido relações sexuais com uma mulher no quartel. Após
conversar pela internet com o casal, ele teria combinado com Vagner, que
também estava de serviço, a entrada e saída deles na unidade militar.
As fotografias vazaram na internet.
A defesa alega que as imagens foram produzidas em
local diferente de uma unidade do Corpo de Bombeiros. Para o Ministério
Público, o caso também é um delito, uma vez que os réus estavam de
serviço e teriam abandonado o posto. De acordo com o MP, Vagner e
Anderson já foram punidos administrativamente, ficando 30 dias presos.Na próxima audiência, ainda sem data, serão ouvidas as testemunhas de defesa.
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