- Fifa determina que clube fique fora das duas próximas janelas de contratação
- Catalãos só poderão buscar reforços no meio do ano que vem
- Federação espanhola também é punida, com multa de R$ 1,3 milhão
O Comitê Disciplinar da Fifa apontou irregularidades na transferência de dez atletas menores de 18 anos entre 2009 e 2013. Embora a negociação de adolescentes seja proibida, há três condições especiais em que a transação pode ser consumada com a chancela da Fifa. Uma prática comum para burlar a regra é transferir os pais do jogador em questão como uma oferta de emprego, e assim abrir as portas do clube para o seu filho tentar seguir a carreira que almejava no país de origem. Neste caso, o jogador tem que estar desvinculado ou obter a liberação do clube em que atuava antes da transferência.
Agora condenada pela Fifa, a prática já deu ótimos resultados esportivos e financeiros ao Barcelona. Na falta de condições finaceiras dos clubes argentinos para custera um programa de crescimento para superar suas limitações físicas, aos 13 anos Messi encontrou na Catalunha todas as condições para se tornar um gigante do futebol mundial. Embora meninos de todas as partes do mundo sonhem em repetir essa trajetória, a realidade mostra que a maioria deles acaba ficando exposta à ação de empresários e ao abandono. A punição ao Barcelona revelou apenas a parte visível de uma prática global
Além do clube, a federação espanhola foi multada R$ 1,3 mihão e ainda ficou obrigada a regularizar seu regimento de transferência para menores. Embora seja especial pela sua excelência esportiva e por levantar a bandeira da indentidade catalã, o Barcelona é um clube como todos os outros na hora de fazer negócios.
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