Ex-governador do Rio exigia dinheiro até quando não havia obra
Publicado: 14 de maio de 2016 às 12:44 - Atualizado às 12:56
SergioCabral contaou ao executivos da Andrade Gutierrez que acertara propina com Paulo Roberto Costa.
Em depoimento sob acordo de delação premiada na Lava Jato, Clóvis
Peixoto Primo e Rogério Nora de Sá, ex-executivos da construtora Andrade
Gutierrez, revelaram que o guloso ex-governador do Rio de Janeiro
Sérgio Cabral exigiu propina até mesmo quando não havia contratos: em
2011, início do seu segundo mandato, pediu “adiantamento”, afirmando que
ainda não havia projetos e nem obras. A empreiteira passou a pagar R$
350 mil por mês.
Os executivos contaram também que se reuniram no Palácio Guanabara,
sede do governo estadual, para combinar o pagamento de propina
equivalente a 5% do valor das obras de reforma do Maracanã, do Arco
Metropolitano e da urbanização no Conjunto de Favelas de Manguinhos.
Eles contaram que até nas obras em que não havia dinheiro do Estado,
Sérgio Cabral exigia propina.
Segundo o ex-executivo Rogério de Sá, durante reunião para cobrar créditos atrasados do governo com a Andrade Gutierrez, o guloso -governador pediu também propina de 1% sobre as obras de terraplanagem do Comperj, importante obra da Petrobras em Itaboraí.
Na conversa co os executivos, Sérgio Cabral afirmou que o pagamento de propina havia sido acertado com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Rogério de Sá então procurou Paulo Roberto, que confirmou o acerto e recomendou: "Tem que honrar".
Segundo o ex-executivo Rogério de Sá, durante reunião para cobrar créditos atrasados do governo com a Andrade Gutierrez, o guloso -governador pediu também propina de 1% sobre as obras de terraplanagem do Comperj, importante obra da Petrobras em Itaboraí.
Na conversa co os executivos, Sérgio Cabral afirmou que o pagamento de propina havia sido acertado com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Rogério de Sá então procurou Paulo Roberto, que confirmou o acerto e recomendou: "Tem que honrar".
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