- Técnico Vanderlei Luxemburgo é agredido por jogador chileno
- Episódio é mais um a manchar de violência a Libertadores 2013
- Com empate em 1 a 1, time se classificou para oitavas de final
RIO - A Copa Libertadores de 2013 foi palco de mais um caso de violência. Após o empate do Grêmio com o Huachipato
por 1 a 1, em Santiago, que garantiu a classificação do time brasileiro
nas oitavas de final do torneio, jogadores e integrantes da comissão
técnica da equipe chilena partiram para a briga contra a delegação
gremista, que teve de se refugiar no túnel que leva aos vestiários, sob
proteção da polícia.
FOTOGALERIA: Pancadaria após o jogo no Chile
A confusão começou logo após o apito final. O técnico do Huachipato, Jorge Pellicer, invadiu o campo e partiu para cima de Vanderlei Luxemburgo, treinador da equipe gaúcha. Isso gerou uma grande confusão entre os jogadores e torcedores também invadiram o campo.
Quando se dirigia para o vestiário, Luxemburgo escorregou ao tentar se desviar de um chute e caiu no gramado, sendo agredido em sequência. Imediatamente a polícia agiu para impedir que o treinador sofresse ainda mais com as agressões.
Durante a coletiva improvisada na porta do vestiário, o treinador comentou a briga.
- Foi uma confusão desnecessária. Fui cumprimentar o árbitro, é normal. Às vezes, vou reclamar, mas hoje (nesta sexta-feira) fui cumprimentar. O assistente deles chegou e falou para mim: “Hoje você não está reclamando como você reclamou lá?”. Ele foi se aproximando de mim, percebi que ficou nervoso, comecei a correr, vi que ele queria uma confusão. O treinador também veio chegando. Não entendi o motivo dessa agressividade. Vim correndo para entrar no túnel. Quando fui entrar, fecharam o túnel, e eu escorreguei. Tomei uns pisões dos policiais, me atropelaram. Um jogador deles me agrediu, mas não vi quem - afirmou.
Já Pellicer deu a sua versão para o problema. O técnico do Huachipato reclamou da postura de Luxemburgo.
- Lembro que, ao terminar o jogo em Porto Alegre, no qual ganhamos com surpresa, fui me despedir de Luxemburgo. Ele não me tratou bem. A única coisa que escutei é que ele atribuía a nossa vitória à arbitragem argentina. Uma atitude pouco desportiva, que não está à altura da instituição de que representa. Aqui, agora, foi irônico, tratou de nos desrespeitar. Mais uma vez, não agiu bem - reclamou.
O técnico do clube gaúcho negou que tenha provocado ou ofendido o treinador.
- Foi algo bem tramado antes. Veio do nada. Ele estava dizendo que eu disse que ele sairia de "vacaciones" (férias, em espanhol). Não houve nada, foi algo premeditado. O treinador deles mostrou que é um desequilibrado. Já tinha mostrado. Fez a campanha porque merece. Mas um treinador de nível tem que se manter equilibrado em todos os momentos. Foi premeditado
Durante a confusão, o fotógrafo do clube gaúcho Lucas Uebel foi atingido por uma pedrada na cabeça, mas passa bem.
Na próxima fase, o Grêmio vai enfrentar o Santa Fé, da Colômbia. Os outros jogos das oitavas de final são: São Paulo x Atlético-MG, Tijuana x Palmeiras, Boca Juniors x Corinthians, Newell’s Old Boys x Vélez Sarsfield, Real Garcilaso x Nacional, Tigre x Olímpica e Emelec x Fluminense.
Outro casos de violência
A Libertadores 2013 tem registrado, infelizmente, episódios marcantes de violência. O pior deles, a tragédia de Oruro, no jogo de estreia de Corinthians e San José, da Bolívia, quando um sinalizador atirado da torcida corintiana atingiu e matou o garoto Kevin Espada, de 14 anos, torcedor da equipe boliviana (leia mais e veja galeria de fotos).
No Estádio Centenário, em Montevidéu, torcedores do Vélez Sarsfield, da Argentina, investiram violentamente contra a torcida do Peñarol, do Uruguai. Houve grande confusão na arquibancada.
No início de março, torcedores do Palmeiras agrediram jogadores do clube num aeroporto na Argentina após derrota para o Tigre. O goleiro Fernando Prass chegou a ser atingido por um copo de vidro arremessado por um torcedor (leia mais).
Recentemente, em partida entre Atlético-MG e Arsenal, da Argentina, no Estádio Independência, em Belo Horizonte, jogadores do clube argentino se envolveram em briga com policiais militares ao fim do jogo, que teve vitória da equipe brasileira por 5 a 2. A confusão se estendeu aos vestiários, de onde os atletas arremessaram cadeiras pela porta e pela janela, atingindo e ferindo, além de policiais, um radialista (leia mais).
Em todos os casos a Conmebol, Confederação Sul-Americana de Futebol, foi praticamente omissa, sem punições rigorosas. O Corinthians receu como castigo apenas um jogo com portões fechados, sem presença da torcida, em São Paulo. No caso do Vélez, o time ficou também sem torcedores presentes num de seus jogos, além de ter que pagar multa.
FOTOGALERIA: Pancadaria após o jogo no Chile
A confusão começou logo após o apito final. O técnico do Huachipato, Jorge Pellicer, invadiu o campo e partiu para cima de Vanderlei Luxemburgo, treinador da equipe gaúcha. Isso gerou uma grande confusão entre os jogadores e torcedores também invadiram o campo.
Quando se dirigia para o vestiário, Luxemburgo escorregou ao tentar se desviar de um chute e caiu no gramado, sendo agredido em sequência. Imediatamente a polícia agiu para impedir que o treinador sofresse ainda mais com as agressões.
Durante a coletiva improvisada na porta do vestiário, o treinador comentou a briga.
- Foi uma confusão desnecessária. Fui cumprimentar o árbitro, é normal. Às vezes, vou reclamar, mas hoje (nesta sexta-feira) fui cumprimentar. O assistente deles chegou e falou para mim: “Hoje você não está reclamando como você reclamou lá?”. Ele foi se aproximando de mim, percebi que ficou nervoso, comecei a correr, vi que ele queria uma confusão. O treinador também veio chegando. Não entendi o motivo dessa agressividade. Vim correndo para entrar no túnel. Quando fui entrar, fecharam o túnel, e eu escorreguei. Tomei uns pisões dos policiais, me atropelaram. Um jogador deles me agrediu, mas não vi quem - afirmou.
Já Pellicer deu a sua versão para o problema. O técnico do Huachipato reclamou da postura de Luxemburgo.
- Lembro que, ao terminar o jogo em Porto Alegre, no qual ganhamos com surpresa, fui me despedir de Luxemburgo. Ele não me tratou bem. A única coisa que escutei é que ele atribuía a nossa vitória à arbitragem argentina. Uma atitude pouco desportiva, que não está à altura da instituição de que representa. Aqui, agora, foi irônico, tratou de nos desrespeitar. Mais uma vez, não agiu bem - reclamou.
O técnico do clube gaúcho negou que tenha provocado ou ofendido o treinador.
- Foi algo bem tramado antes. Veio do nada. Ele estava dizendo que eu disse que ele sairia de "vacaciones" (férias, em espanhol). Não houve nada, foi algo premeditado. O treinador deles mostrou que é um desequilibrado. Já tinha mostrado. Fez a campanha porque merece. Mas um treinador de nível tem que se manter equilibrado em todos os momentos. Foi premeditado
Durante a confusão, o fotógrafo do clube gaúcho Lucas Uebel foi atingido por uma pedrada na cabeça, mas passa bem.
Na próxima fase, o Grêmio vai enfrentar o Santa Fé, da Colômbia. Os outros jogos das oitavas de final são: São Paulo x Atlético-MG, Tijuana x Palmeiras, Boca Juniors x Corinthians, Newell’s Old Boys x Vélez Sarsfield, Real Garcilaso x Nacional, Tigre x Olímpica e Emelec x Fluminense.
Outro casos de violência
A Libertadores 2013 tem registrado, infelizmente, episódios marcantes de violência. O pior deles, a tragédia de Oruro, no jogo de estreia de Corinthians e San José, da Bolívia, quando um sinalizador atirado da torcida corintiana atingiu e matou o garoto Kevin Espada, de 14 anos, torcedor da equipe boliviana (leia mais e veja galeria de fotos).
No Estádio Centenário, em Montevidéu, torcedores do Vélez Sarsfield, da Argentina, investiram violentamente contra a torcida do Peñarol, do Uruguai. Houve grande confusão na arquibancada.
No início de março, torcedores do Palmeiras agrediram jogadores do clube num aeroporto na Argentina após derrota para o Tigre. O goleiro Fernando Prass chegou a ser atingido por um copo de vidro arremessado por um torcedor (leia mais).
Recentemente, em partida entre Atlético-MG e Arsenal, da Argentina, no Estádio Independência, em Belo Horizonte, jogadores do clube argentino se envolveram em briga com policiais militares ao fim do jogo, que teve vitória da equipe brasileira por 5 a 2. A confusão se estendeu aos vestiários, de onde os atletas arremessaram cadeiras pela porta e pela janela, atingindo e ferindo, além de policiais, um radialista (leia mais).
Em todos os casos a Conmebol, Confederação Sul-Americana de Futebol, foi praticamente omissa, sem punições rigorosas. O Corinthians receu como castigo apenas um jogo com portões fechados, sem presença da torcida, em São Paulo. No caso do Vélez, o time ficou também sem torcedores presentes num de seus jogos, além de ter que pagar multa.
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