Apresentadora mostrou que está em ótima forma e esbanjou sorrisos
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Nicole Bahls foi clicada enquanto seguia para a área de embarque do aeroporto Santos Dumont, na região central do Rio de Janeiro,
na tarde desta sexta-feira (28). Com as pernas super saradas de fora, a
morena esbanjou simpatia nos corredores do local e mostrou que está em
ótimo momento, em frente às câmeras de um paparazzo. Solteira
outra vez, depois de terminar o namoro com um empresário 10 anos mais
novo que ela deixou claro que está muito bem depois de terminar com o
rapaz, de 19 anos.
Apresentadora dividiu opiniões ao usar o Instagram para relembrar viagem ao Caribe
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Longe das telinhas há algum tempo,
Daniella Cicarelli causou um verdadeiro alvoroço entre os fãs, ao dar
mais uma passadinha básica no perfil que possui no Instagram, nesta
quinta-feira (27).
Usando a rede social
para relembrar um dos vários registros da viagem que fez, na última
semana, ao Caribe, a apresentadora conseguiu deixar todo mundo
completamente boquiaberto, não por conta das belas paisagens do local,
mas pela silhueta mega fina que exibiu na ocasião.
"Uma semaninha atrás, eu estava neste paraíso trabalhando e, é claro,
descansando um pouquinho! Sem conseguir treinar, o que me deixa sempre
com aquela sensação de dia incompleto, mas uma frase que eu adoro é:
‘Tudo não terás’. Portanto, vamos ser felizes com o que temos, trabalhar
pelo que queremos e o resto Deus encaminha!! Ai ai meu Deus! Biquíni
vermelho, adoro, acho poderoso!", escreveu ela para legendar a foto, que
fez com que os fãs ficassem com as opiniões bem divididas.
"Olha como ela está top!!", "Se isto é estar velha...Quero ficar velha
igual você!!" e "O triatlon está te fazendo bem" foram apenas alguns dos
diversos tipos de comentários que Daniella recebeu na própria postagem,
que também aproveitou para deixar ainda mais claro que adora usar as
redes sociais para interagir com os seguidores, principalmente respondendo as manifestações de amor, carinho e até as críticas.
Vale lembrar que, depois de vários famosos começarem a usar a internet
para manterem os admiradores atualizados sobre suas rotinas, a
apresentadora acabou se rendendo ao Instagram apenas em dezembro de
2014, e, desde então, vem usando sua página para compartilhar várias
imagens de sua vida, além de mostrar que conseguiu recuperar, bem
rapidamente, a boa forma, depois do nascimento da filha, Ana Beatriz,
que é raramente clicada pelos paparazzi de plantão.
Funkeira gravou com Júlia Garcia, da TV Cidade, de São Paulo, nesta quinta-feira (27)
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A funkeira Tati Zaqui deu declarações
polêmicas durante a gravação de um programa de TV em Osasco nesta
quinta-feira (27). No intervalo, ela tirou onda com uma peruca azul, fez
graça com a apresentadora Júlia Garcia, e chamou a atenção de todos por
sua cinturinha fina.
Durante a entrevista, Tati falou sobre sexo e suas preferências na
cama. Disse que depois de posar para a Playboy e revelar sua
bissexualidade, o assédio das mulheres aumentou.
"Nos meus shows só tem meninas na primeira fila, fico só de olho",
disse aos risos. "O público GLS cresceu muito nas minhas apresentações e
acho isso incrível", contou a musa.
Tati revelou que é bem reservada nos seus relacionamentos e não é fissurada em sexo.
"Sou bem tranquila, tanto que fiquei um ano sem transar depois que coloquei o piercing íntimo", conta.
"Quando disse que era bissexual, as pessoas já pensaram que era
bagunçada a coisa. E não é assim!", afirma a musa, levantando a bandeira
do feminismo.
Antes de falar dos rumos de sua carreira, Tati abriu o jogo e disse que adora receber sexo oral e dispensa sexo anal.
"E podolatria nem pensar", decretou ao falar de fetiches. "Odeio quando
algum homem pede pra ver e pegar nos meus pés", finalizou.
Cantora foi a estrela da noite da casa noturna Brook’s, na zona sul da cidade
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MC Tati Zaqui fez uma apresentação na
Brook's-SP, casa de shows da zona sul da capital paulista, na noite
desta quinta-feira (27).
A pequena de cabelos azuis caprichou na coreografia ousada, que tem anões bailarinos, no palco.
Em outro momento do show, dançou e sensualizou, chegando a sentar no
colo de um rapaz e de uma garota do público, depois serviu bebida na
boca deles! Babado.
Tati cantou seu grande hit principal, que diz "Eu vou, Eu vou, sentar
agora eu vou", além de sua nova música, batizada de Água na Boca, que em
um mês já teve mais de 2 milhões de visualizações no YouTube.
O hit desta vez é bem diferente da paródia de Heigh-ho, tema do filme
Branca de Neve e os Sete Anões", que Tati adaptou e acabou ganhando
sucesso nas redes sociais.
Nos bastidores do show, a funkeira ainda posou com seus anões, os bailarinos que a acompanham nos shows.
Depois de fazer sucesso com o hit, que foi cantado por diversos
cantores no carnaval de 2015, a MC voltou a ser assunto mais uma vez.
Ela esteve na capa da edição da revista Playboy em julho e sua agenda de
shows está cada vez mais lotada.
Aos 21 anos, MC Tati Zaqui é o nome forte na nova onda do funk ousadia,
e ainda desafia o domínio masculino na cena de São Paulo. Nascida em
São Caetano, na Grande São Paulo, é moradora de Santo André, no ABC
Paulista.
Mesmo famosa, Tati tem seus ídolos. O principal deles é o canadense Justin Bieber, 21.
"Ele me inspira muito", diz sobre o artista. Inclusive, Tati já gravou a
música Rolê com Justin Bieber, em que imagina um passeio com o cantor
no Guarujá, no litoral paulista. Mas o melhor, melhor mesmo, foi a
declaração dada pela jovem, sobre o que espera conseguir com a
publicação:
"Se eu soubesse que Justin Bieber recebeu minha Playboy, iria torcer
muito para que ele achasse interessante. Acho que ia zerar minha vida!",
afirmou.
Outra artista que ela curte, é a mexicana Dulce Maria, 29, que ficou famosa ao participar do RBD.
repórter do CQC posou para os fotógrafos e mostrou que está recuperado
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Para comemorar os 20 anos da Warner no Brasil, o canal organizou uma super festa em São Paulo, no hotel Unique, em São Paulo.
Com direito a reprodução de alguns cenários icônicos de seriados do canal, como Friends e The Big Bang Theory, vários famosos se divertiram e puderam aproveitar bastante a festa.
Rafael Cortez,que recentemente sofreu um acidente durante a gravação de
uma matéria em Barretos, mostrou que já estava bem recuperado e marcou
presença.
Evandro Santo, Penélope Nova, Cynthia Benini, Hugo Gloss, Kiko
Zambianchi, Iris Stefanelli, Lia Khey, e muitas outras personalidades
também fizeram questão de conferir a comemoração.
Se tem um termo que anda na boca do povo é o famoso Book Rosa. Depois
da estreia da novela Verdades Secretas, que trouxe à tona toda essa
polêmica, o Brasil passou a conhecer um pouquinho mais do que rola em
alguns lugares do submundo da fama. O
Book Rosa nada mais é do que modelos e atrizes que fazem um trabalho
extra, para levantar uma grana a mais e acabam se prostituindo. O termo
surgiu nos bastidores das agências de modelo e se tornou conhecido nos
bastidores dos eventos.
Pensando na curiosidade dos leitores, o site OFuxico, decidiu reunir um
pouco do conteúdo do Book Rosa da vida real e fazer uma lista de livros
e pessoas que já confessaram terem ganhado dinheiro em troca de algum
servicinho sexual.
-Andressa Urach: Com seu livro Morri Para Viver- Meu submundo da fama,
das drogas e da prostituição, a modelo revelou que foi uma das
prostitutas de luxo mais cobiçadas do Brasil e se envolveu com grandes
empresário, jogadores da Seleção Brasileira e cantores famosos.
-Bruna Surfistinha: Uma das prostitutas mais conhecidas. Com um livro
polêmico, O Doce Veneno do Escorpião, Raquel, nome real da ex-garota de
programa, contou detalhes de sua vida como garota de programa do auge
até a decadência e o vício em drogas. O filme sobre a vida de Bruna, que
foi totalmente inspirado em sua biografia, foi protagonizado por
Deborah Secco, que brilhou no papel.
-Kim Kardashian: Apesar dela não ter sido garota de programa, Kim ficou
famosa e levou sua família para os holofotes após o vazamento de uma
sex tape. Um vídeo íntimo seu, onde aparecia fazendo sexo com um
ex-namorado, saiu na mídia e a transformou em um dos nomes mais
comentados do mundo das celebridades.
-Clara Aguilar: A ex-bbb também não era prostituta, mas antes de entrar
para o reality show global, a loira tirava uma boa grana fazendo vídeos
sensuais ao vivo na internet. A modelo dançava e seduzia diante do
computador e quanto mais tempo os usuários ficavam online, mais dinheiro
ela ganhava.
-Rita Cadilac: Uma das chacretes mais conhecidas e famosas até hoje,
Rita assumiu depois de muitos anos que chegou a se prostituir, aos 17
anos e antes de entrar para o programa do Chacrinha, para poder ganhar
um dinheiro e se sustentar.
“Fiz o tal book rosa quando tinha 17 anos e nem era Rita Cadilac ainda.
A Rita Coutinho fez isso para sobreviver. Tinha acabado de me separar,
com um filho no colo. Isso é muito chato. Mas só eu fiz? Não me
interessa quem fez, quem faz. Quando eu fiz, era uma menina
desconhecida que precisava de grana para sobreviver”.
-Harry Louis: Ex-namorado do estilista Marc Jacobs, explodiu na mídia
como modelo internacional, mas nunca negou seu passado no mundo pornô.
Harry chegou a fazer filmes adultos para poder se manter.
Andressa Urach: Com seu livro Morri
Para Viver- Meu submundo da fama, das drogas e da prostituição, a modelo
revelou que foi uma das prostitutas de luxo mais cobiçadas do Brasil e
se envolveu com grandes empresário, jogadores da Seleção Brasileira e
cantores famosos. - Reprodução Instagram
RIO - A pouco mais de um ano das Olimpíadas do Rio, que colocará à
prova a infraestrutura de telecomunicações do país, a internet móvel 4G
das quatro maiores operadoras do Brasil fica indisponível durante mais
da metade do tempo. O problema foi identificado pela OpenSignal, empresa
britânica especializada em monitoramento de cobertura móvel e que
divulga nesta quinta-feira seu primeiro estudo (disponível neste link) dedicado exclusivamente ao país.
Segundo o estudo, a proporção máxima de tempo em que os usuários têm à
disposição a rede 4G foi de 49,88%, na Claro. TIM e Vivo apresentaram
resultados próximos, com 48,35% e 49,34%, respectivamente. Os usuários
da Oi, por sua vez, só veem o sinal do 4G em 41,69% do tempo. A análise
da OpenSignal abrange inclusive o desempenho quando o consumidor está em
local fechado ou se locomovendo.
Em
países desenvolvidos, a proporção chega a ser quase o dobro da
registrada pelas operadoras brasileiras, como mostra levantamento
realizado em junho pela mesma OpenSignal. Na Coreia do Sul, por exemplo,
o LTE (Long Term Evolution, tecnologia usada no 4G brasileiro) está
acessível em 95% do tempo, contra 86% no Japão, 78% nos Estados Unidos e
64% no México.
Em pelo menos 16% do tempo, aliás, os usuários das quatro operadoras
brasileiras não conseguem acessar sequer o sinal 3G, sendo relegados à
lentidão de tecnologias de segunda geração (2G), como GPRS e EDGE. A
situação mais crítica foi encontrada na Oi, na qual os clientes têm 3G
ou 4G à disposição apenas durante 59,63% do tempo — ou seja, durante 40%
do dia, apenas o 2G está à mão. Na Vivo, as redes 3G ou 4G estiveram
disponíveis em 83,35% do tempo, contra 81,35% da Claro e 71,37% na TIM.
Nesse quesito, a campeã foi a Nextel, mas o relatório não avaliou o
4G da operadora por causa da ainda reduzida quantidade de assinantes —
em janeiro, sua participação do mercado 4G era de apenas 2,8%, segundo
dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) compilados pela
consultoria Teleco. No estudo, Nextel disponibilizou ao menos a rede 3G
em 94,86% do tempo. Mas a participação de mercado da operadora no
mercado 3G é inferior a 1%, o que resulta em uma rede menos “afogada”
que as das concorrentes.
— Nosso último relatório global sobre o 4G, de maio, mostrou o Brasil
na 20ª posição global de velocidade 4G mas na 30ª em termos de
cobertura. Isso indica que as operadoras brasileiras precisam focar mais
nessa parte. A velocidade do 4G é excelente, mas isso não adianta muito
se você nem sempre consegue um sinal confiável — afirmou Brendan Gill,
diretor-executivo da OpenSignal. — O desempenho do 4G no Brasil nos
permite ser otimistas, mas ainda há um longo caminho até os padrões mais
elevados estabelecidos globalmente. VELOCIDADE DE DOWNLOAD ACIMA DA MÉDIA GLOBAL
A
boa notícia do levantamento da OpenSignal é que três das quatro
operadoras brasileiras obtiveram velocidade downloads no 4G acima da
média global, que é 11,7 Mbps. A Claro apresentou o melhor resultado,
com média de 17,82 Mbps, seguida pela Vivo (16,18 Mbps). A Oi ficou na
terceira posição, com 11,76 Mbps, e a TIM ocupou a lanterna, alcançando
apenas 10,57 Mbps.
Mas a firma britânica adverte que é comum que redes 4G com poucos
usuários, como ainda é o caso da brasileira, apresentem altas
velocidades de download. O Brasil encerrou maio com 11,8 milhões de
acessos móveis via LTE, contra cerca de 168 milhões por tecnologia 3G.
— As operadoras vivem a dificuldade de conseguir liberação de espaço
para instalação de novas antenas. Isso é um problema que dificulta
melhorar a disponibilidade da rede 4G. Mas também existe o problema na
rede que já existe. Se é tão difícil implementar novas antenas. as
empresas deveriam estar investindo mais em otimização. Mas,
infelizmente, muitas delas só fazem isso quando a situação já chegou a
um extremo — afirmou Hermano Pinto, consultor de telecomunicações.
O estudo da OpenSignal foi conduzido em todo o território brasileiro
entre 1º de maio e 31 de julho, com base em 177 milhões de tentativas de
acesso realizadas por 82,5 mil usuários brasileiros do app da empresa
para os sistemas Android e iOS.
Antena de 4G no Rio
- O Globo
O 4G estreou no Brasil
em 2013, após ter sido realizado o leilão das faixas 450 MHz e 2,5 GHz.
No ano passado, a Anatel, promoveu o leilão da faixa de 700 MHz,
espectro que permitirá maior penetração da tecnologia 4G mas que ainda
demorará alguns anos para estar em pleno funcionamento. OPERADORAS ALEGAM INVESTIMENTO REFORÇADO NO 4G
Procurada
pelo GLOBO, a Oi afirmou, em nota, que destina mais de 80% de seu
investimento para a rede, com foco em melhoria das redes móveis 3G e 4G e
da banda larga fixa.
“Com isso, a companhia tem apresentado evolução na qualidade dos
serviços prestados, como demonstram os índices da Anatel, órgão que
realiza a medição oficial dos indicadores de qualidade dos serviços de
telecomunicações no Brasil”, acrescentou.
A Claro disse que trabalha “continuamente para oferecer os melhores
serviços e produtos de telefonia móvel em todo o país” e destacou que
teve o melhor resultado de velocidade média do 4G no estudo da
OpenSignal.
A Vivo, por sua vez, disse que “desconhece a forma de medição, a base
de amostras utilizada e a conformidade dos índices apurados em relação a
normas e regulamentos existentes, de forma a garantir que os resultados
possam ser utilizados para comparação de atuação das operadoras”. A
companhia disse que trabalha para cumprir os índices de desempenho
determinados pela regulamentação vigente e informados à Anatel.
A TIM também afirmou que não conhece detalhes da metodologia da Open
Signal e que “acredita que o processo de medições da empresa possa gerar
inconsistências de avaliação no processo de coleta de dados e
comparação dos indicadores”. A operadora informou que prevê chegar ao
fim de 2017 alcançando mais de 80% da população urbana do país e que
investiu R$ 2,85 bilhões, no ano passado, na aquisição de um lote da
frequência de 700 MHz.
A Nextel também ponderou que “desconhece a metodologia aplicada para a
pesquisa e reforça que monitora constantemente sua rede sempre com o
objetivo de oferecer a melhor experiência ao clientes”. Segundo a
operadora, sua rede costuma registrar taxas de velocidade média e
velocidade instantânea “superiores às metas estabelecidas pela agência
reguladora”. A firma disse estar investindo mais de R$ 1 bilhão em
infraestrutura e rede este ano.
Todas as operadoras tiveram acesso ao estudo da firma britânica com antecedência.
Da Bahia, Evanildes Silveira mantém filho em Aracaju, capital de Sergipe. Jovem de 22 anos foi aprovado em universidade privada por meio do Prouni.
Evanildes e o irmão coletam papelão em Coité (Foto: Raimundo Mascarenhas/Calila Notícias)
“O que uma mãe não faria por um filho?”, questiona Evanildes Maria da
Silveira, de 48 anos. Dedicada, iniciou há cinco anos um trabalho de
coleta de papelão pelas ruas e empresas do município de Conceição do Coité,
a 200 quilômetros de Salvador. Os materiais recolhidos são
comercializados para reciclagem. O dinheiro obtido é usado para manter
os estudos do filho, um jovem de 22 anos que cursa medicina na cidade de
Aracaju, capital de Sergipe.
Evanildes trabalha como merendeira em uma escola pública de Coité.
Funcionária terceirizada, enfrenta constantes atrasos nos salários. Ela
diz que já chegou a ficar seis meses sem remunerações. “Por conta disso,
a dificuldade é maior. Com meu filho estudando, eu precisava me
programar”, explica. Por meio do conselho de uma colega de trabalho,
que já atuava em reciclagem, foi às ruas atrás de um complemento na
renda. “Não é muita coisa, mas já é uma ajudinha”, conta sobre os
esforços.
O desejo de toda a mãe é ajudar. Fico na expectativa de que ele tenha um grande futuro.
Evanildes Maria da Silveira
O filho de dona Evanildes conseguiu bolsa integral em uma universidade
privada de Aracaju, por meio do Programa Universidade para Todos
(Prouni). Apesar de não ter custos com mensalidades, tem de arcar com os
materiais de estudo, além de aluguel e manutenção pessoal.
A mãe detalha que Prefeitura Municipal de Coité concede uma ajuda de
custo no valor de R$ 300, por meio do Programa de Apoio ao Estudante
(PAE). Entretanto, o valor não é suficiente para todas as despesas. Por
isso, Evanildes dobrou as mangas e foi às ruas.
“Faço com muito orgulho. Não tenho vergonha por isso. Houve pessoas que
viraram a cara, mas não há do que eu me envergonhe”, atesta. O trabalho
ocorre de domingo a domingo. Com a ajuda da mãe, o filho já completou
dez semestres do curso de medicina e tem com previsão de formatura o
segundo semestre de 2016.
Tio do estudante, José Carlos da Silveira, de 59 anos, também ajuda nos
trabalhos de coleta, mesmo com uma deficiência em uma das pernas.
“Fazemos para dar uma ajuda na manutenção. Puxo a carrocinha com o peso
de domingo a domingo. Para mim, tem sido uma grande fase de
fisioterapia”, diz.
José Carlos detalha, que ao lado da irmã, coleta mais de duas toneladas
de papelão por mês. “Fazemos com grande satisfação. Ele [o sobrinho] é
um menino inteligente e admirado por todos. A cidade toda tem uma coisa
boa para contar sobre ele”, afirma orgulhoso.
Cinco anos após o início das coletas, dona Evanildes confessa que, por
diversas vezes, pensou que não conseguiria manter o filho no curso. “Até
agora mesmo, ainda não é nada fácil. O desejo de toda mãe é ajudar.
Fico na expectativa de que ele tenha um grande futuro. Não tenho
vergonha de contar isso. Que nossa história motive outros”, diz.
Mesmo com deficîência, José Carlos mantém coleta (Foto: Raimundo Mascarenhas/Calila Notícias)