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terça-feira, 26 de março de 2013

Marco Feliciano afirma que só sairia da comissão se morresse


Parlamentar comenta vídeo no Youtube onde aparece pedindo senha de cartão de crédito de fiel

Brasília -  Marco Feliciano, depudato federal pelo PSC-SP, disse que só abandonaria a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara se morrese. O parlamentar tem sido acusado, desde que foi eleito para o cargo, de fazer declarações racistas e homofóbicas. Henrique Eduardo Alves, presidente da Casa, já afirmou que a situação de Feliciano é "insustentável" e que seria resolvida até esta terça-feira.
O pastor Marcos Feliciano deu entrevista à Sabrina Sato, apresentadora do 'Pânico' | Foto: Reprodução Internet
O pastor Marcos Feliciano deu entrevista à Sabrina Sato, apresentadora do 'Pânico' | Foto: Reprodução Internet
"Fui eleito por um colegiado. É um acordo partidário e acordo partidário não se quebra. Só se eu morrer", disse Feliciano, em entrevista ao “Pânico”, da Rede Bandeirantes.
Para o parlamentar, renunciar ao cargo seria assinar um atestado de confissão de que ele é racista. "Uma coisa é você dialogar com um adulto. Uma coisa é você chegar em casa e ter que explicar para uma criança de 10 anos porque na escola falam que seu pai é racista. Isso dói, isso machuca. Então, uma renúncia é como se eu assinasse um atestado de confissão, eu sou mesmo (racista), então estou abandonando (a comissão). Eu não sou (racista) e estou aqui para provar isso", disse el ao programa.
Feliciano explicou o vídeo postado no Youtube onde ele aparece criticando um membro de sua igreja que deu o cartão, mas não revelou a senha. "Doou o cartão, mas não doou a senha. Aí, não vale. Vai pedir um milagre para Deus, Deus não vai dar e (a pessoa) vai falar que Deus é ruim", afirma o pastor no vídeo.
"Todas as igrejas usam cartão de crédito. A pessoa passava o cartão na hora, é a modernidade, é o futuro", conta Feliciano, ao explicar a cena do vídeo. "Também não foi dízimo. Ali era um congresso que cuida de mais de 30 mil crianças. A oferta levantada naquele evento era para manutenção de tudo isso. A pessoa mandou o cartão. Eu chamei a pessoa três vezes, para ela pegar o cartão dela de volta. Mas também temos senso de humor. Aí eu brinquei: 'o cartão sem a senha não funciona'", acrescentou.

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