 |
 |
Caxirola
foi criada para ser o instrumento musical da Copa (Foto: Divulgação)
|
|
|
 |
 |
 |
A caxirola, criada para ser o "instrumento musical" da Copa do Mundo de 2014, pode não sobreviver até lá. O incidente ocorrido no fim do mês passado na Arena Fonte Nova, em Salvador, em que a torcida do Bahia atirou várias peças no gramado em protesto contra a atuação do time no jogo contra o Vitória, e a proibição de seu uso no clássico deste domingo levaram a Fifa e o Comitê Organizador Local a estudar rever a autorização para a comercialização do produto.
A
possibilidade da proibição da caxirola foi discutida nesta sexta-feira,
mas não há um consenso sobre o que fazer. No entanto, é preciso uma
decisão rápida, pois pelo plano inicial o instrumento também "invadiria"
os estádios na Copa das Confederações, que começa em 15 de junho.
Questionados pela reportagem, os dois responsáveis pelas competições
deram a mesma resposta. "O Comitê Organizador Local (COL) e a Fifa estão
reavaliando a autorização concedida à caxirola como item aprovado e
comunicarão a decisão em uma data oportuna", responderam, em diferentes
e-mails.
A proibição do uso da caxirola neste domingo, na Arena Fonte Nova,
foi tomada na última quinta pela Polícia Militar. "Foi uma reunião com o
Ministério Público, representantes dos times, das torcidas e da
federação, e a decisão foi unânime", disse o major Henrique Melo, da PM
baiana.
Para Brito Júnior, diretor da The Marketing Store, a multinacional
que produz a caxirola e pretende iniciar a venda em três semanas, esses
contratempos não afetam o planejamento. "O instrumento é para a Copa do
Mundo e a das Confederações, não para campeonatos locais. Doamos para
aquele Ba-Vi porque era um evento-teste", disse. "Mas as caxirolas serão
vendidas (R$ 29,90) e quem comprar o fará para usá-las corretamente". |
Nenhum comentário:
Postar um comentário