A profissão de corretor de imóveis esta semana completou 48 anos de
regulamentação e aponta mudanças significativas ao longo destas quase
cinco décadas. Uma pesquisa aprofundada feita pelo Conselho Federal de
Corretores de Imóveis (COFECI) durante dez meses apontou que hoje o
nível de escolaridade dos corretores está cada vez mais alto, há mais
profissionais autônomos e na última década, cerca de 60 mil
profissionais ingressaram no mercado de trabalho. A estabilidade também
ficou marcada na pesquisa, uma vez que 72,86% dos entrevistados residem
em casa própria e 78,73% possuem automóvel.
Trabalhar
com vendas nunca foi problema para Emerson Rosa Lima (40). Há cinco
anos, ele trocou o trabalho de uma grande empresa de alimentos, para se
tornar gerente da Fé Negócios Imobiliários, em Vila Velha. Na
imobiliária, além da gerência, ele acumula a função de corretor.
Assim como Emerson, muitos profissionais estão abandonando as profissões e migrando para a corretagem de imóveis. Na opinião dele, não basta apenas o desejo da mudança. Para se dar bem no novo ofício, o corretor deve manter alguns pré-requisitos indispensáveis. “Todo corretor tem de ser dedicado, antenado ao mercado, ter contatos, bons relacionamentos e pontualidade. Além disso, cumprir rigorosamente o que foi acordado”, pontuou.
A estabilidade pode ser atribuída ao controle financeiro. Lima, lembra que o mercado imobiliário é cheio de altos e baixos. Vai ter mês que o corretor vai vibrar com os valores das comissões. No entanto, também terá que conviver com a seca de vendas. “O corretor às vezes dorme rico e acorda pobre. Por isso, uma boa administração financeira faz parte da realidade do profissional”.
De
acordo com o diretor da imobiliária Francisco Rocha Imóveis (FRI),
Francisco Rocha, que acompanhou desde o início a evolução da profissão,
pois atua há quase 40 anos na área, essas mudanças também estão
presentes em sua empresa, principalmente no que diz respeito a faixa
etária e nível de escolaridade.
Antigamente a profissão era composta por aposentados e pessoas mais velhas, entre 45 e 57 anos, e muitos a praticavam como segunda profissão por oferecer horário flexível. Hoje essa realidade não faz parte de muitas imobiliárias, a FRI, por exemplo, conta com um novo perfil de profissional, com idade entre 20 e 40 anos. “São jovens universitários e pessoas com formação acadêmica em diversas áreas, que descobriram na profissão uma segurança, pois oferece significativo ganho mensal”, diz Rocha.
A
profissão de corretor de imóveis abriu várias portas para Alex
Ferreira, que hoje atua como superintendente comercial na Imobiliária
Francisco Rocha Imóveis (FRI), e tem formação internacional em coaching.
A dica do profissional para quem quer ingressar na carreira é dedicação
e conhecimento. “Um bom corretor com conhecimento pode se tornar um
consultor imobiliário, coordenador, superintendente, entre outras áreas
que a carreira oferece, basta ter ambição, determinação e estudar que
tem futuro”, indica a Alex.
Com duas graduações em administração e publicidade, Ferreira viu na profissão de corretor uma promissora carreira. Ele trabalhava no Jornal Estadão, em São Paulo, quando recebeu a proposta. Ainda em SP, no primeiro ano na nova carreira, conseguiu fechar negócios milionários para a empresa que trabalhava. “Foram 32 vendas no ano, com faturamento de 14 milhões para empresa e salário que chegava a até 25 mil”, conta.
Para
o consultor imobiliário José Luiz Kfuri as maiores conquistas do
corretor de imóveis foram à qualificação profissional e a evolução no
segmento. Hoje, eles recebem treinamento e capacitação periódica. “A
exigência parte das próprias empresas. Elas praticamente obrigam os
profissionais a se capacitarem. O corretor passou a ser uma espécie de
consultor, preocupado com as necessidades de cada cliente”, explicou.
Ainda segundo Kfuri hoje o corretor participa de todo planejamento do
empreendimento. Ele ouve e orienta tanto a construtora quanto os
clientes. “O corretor é igual a aquele médico de família. Sempre tem
alguém querendo uma opinião”, comparou.
Segundo dados do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Espírito Santo (CRECI – ES) o número de corretores no Estado é de pouco mais de quatro mil.

Assim como Emerson, muitos profissionais estão abandonando as profissões e migrando para a corretagem de imóveis. Na opinião dele, não basta apenas o desejo da mudança. Para se dar bem no novo ofício, o corretor deve manter alguns pré-requisitos indispensáveis. “Todo corretor tem de ser dedicado, antenado ao mercado, ter contatos, bons relacionamentos e pontualidade. Além disso, cumprir rigorosamente o que foi acordado”, pontuou.
A estabilidade pode ser atribuída ao controle financeiro. Lima, lembra que o mercado imobiliário é cheio de altos e baixos. Vai ter mês que o corretor vai vibrar com os valores das comissões. No entanto, também terá que conviver com a seca de vendas. “O corretor às vezes dorme rico e acorda pobre. Por isso, uma boa administração financeira faz parte da realidade do profissional”.

Antigamente a profissão era composta por aposentados e pessoas mais velhas, entre 45 e 57 anos, e muitos a praticavam como segunda profissão por oferecer horário flexível. Hoje essa realidade não faz parte de muitas imobiliárias, a FRI, por exemplo, conta com um novo perfil de profissional, com idade entre 20 e 40 anos. “São jovens universitários e pessoas com formação acadêmica em diversas áreas, que descobriram na profissão uma segurança, pois oferece significativo ganho mensal”, diz Rocha.

Com duas graduações em administração e publicidade, Ferreira viu na profissão de corretor uma promissora carreira. Ele trabalhava no Jornal Estadão, em São Paulo, quando recebeu a proposta. Ainda em SP, no primeiro ano na nova carreira, conseguiu fechar negócios milionários para a empresa que trabalhava. “Foram 32 vendas no ano, com faturamento de 14 milhões para empresa e salário que chegava a até 25 mil”, conta.

Segundo dados do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Espírito Santo (CRECI – ES) o número de corretores no Estado é de pouco mais de quatro mil.
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