Algumas mazelas do antigo Maracanã se perpetuam e ganham novas versões. No jogo entre Flamengo e Goiás, nesta quarta-feira, pela Copa do Brasil, se não houve registro de violência e o escoamento de público merece aplausos, cambistas continuavam oferecendo ingressos para cadeiras cativas – setor com venda proibida – em diversos pontos do entorno. Dentro da arena, as empresas que operam os bares, proibidas de vender bebida alcoólica, voltam a conviver com um velho problema: a concorrência do comércio ilegal. Com trajes de vendedor credenciado, carregando um isopor. Dentro da caixa, havia refrigerantes de dois litros e ampolas de vidro com vodca (tampa azul) e uísque (tampa verde), ao custo de R$ 10 cada.

O vendedor é conhecido no local e já possui uma clientela fiel. Ele circula a maior parte do tempo no anel externo, aparecendo vez por outra andando entre as cadeiras. Quando avista torcedores conhecidos, sinaliza para avisar que o esquema está de pé. Algumas pessoas que compraram as ampolas chegaram a jogar a bebida destilada na cerveja sem álcool, oferecida legalmente nos bares – que, no entanto, não fornecem notas fiscais. O ambulante também vende o drinque pronto, misturando a vodca ao refrigerante pelo mesmo preço.
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