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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

LEALDADE DE UM CORONEL DO EXÉRCITO!




Por Paulo Ricardo da Rocha Paiva - Coronel de Infantaria e Estado-Maior na reserva.
"Considerando: que o dilema – lealdade versus disciplina – é desafio que se apresenta em situações extremas na carreira dos profissionais das armas, particularmente aos que galgam os mais altos escalões de comando e chefia;
Considerando: que esse dilema desaparece quando silêncio e omissão contribuírem para causar um dano insuportável à Nação e à Instituição, estas sim, e nesta ordem, credoras de sua lealdade; que em passado não muito distante, a lealdade à Nação evidenciava disciplina em seu grau mais elevado, considerados missão constitucional das FA e juramento do militar à Bandeira;
Considerando: que a crítica – “na reserva, o militar fica inteligente e valente” nem sempre é cabível-, primeiro, porque é legal sua livre manifestação sobre assuntos de interesse geral, inclusive os militares e, segundo, porque antes de generalizar a crítica, convém lembrar, muitos passaram à reserva justamente por terem primado sempre pela franqueza e coragem moral;
Considerando: que a liderança pressupõe a submissão total à consciência, juíza perene da existência, e não aos cargos e funções, de passagem eminentemente efêmera, uma população estupefata exige respostas!
Até quando o Exército da Pátria vai pagar para ver, tolerando: a evolução acelerada de um separatismo indígena, fomentado por interesses/pressões internacionais, comprometendo a soberania e posse de grande parte do nosso patrimônio em benefício da «comunidade mundial” (leia-se Conselho de Segurança da ONU); a proposição do PNDH3, de ratificação da Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, reconhecendo a existência de 608 nações apátridas dentro da Nação brasileira;
Até quando o Exército da Pátria vai pagar para ver, tolerando: a ação deletéria da Comissão Nacional da “Verdade”, que escracha civis e militares de reconhecido valor no esforço de guerra ao terror dos anos 60/70;
Até quando o Exército da Pátria vai pagar para ver, tolerando: a indigência atual da Força Terrestre, sem que se exija reverter sua situação caótica pela participação maior no PIB, haja vista os seguidos cortes nos recursos e o temerário prazo a perder de vista na implantação de vitais projetos estratégicos de defesa;
Até quando o Exército da Pátria vai pagar para ver, tolerando: o permanente aviltamento do nível salarial nos soldos de seus filhos e netos que vestem farda, se comparado com os de não poucos “políticos probos” homiziados na governança e no parlamento;
Até quando o Exército da Pátria vai pagar para ver, tolerando: o processo continuado de gendarmerização dos contingentes, preconizado pelo “Consenso de Washington”, preterindo as marciais manobras de grande comando pelo papel de guarda nacional em operações eminentemente policialescas;
Até quando o Exército da Pátria vai pagar para ver, tolerando: o movimento subversivo, de “quinta-coluna”, poderoso nos três poderes da República e em refugos da sociedade para romper o compromisso com as nossas tradições e princípios basilares do dever e honra militares;
Até quando o Exército da Pátria vai pagar para ver, tolerando: a versão dos nossos verdadeiros inimigos de que o resfolegar de um «nefasto exército de ontem» está dando lugar ao «exército politicamente correto de hoje»?"
Enviada por meu amigo Major Gazzoni.

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