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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Comandante Geral da PMERJ é exonerado



Comandante Geral da PMERJ é exonerado
Após ter sofrido críticas severas por causa da atuação da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) nos protestos que ainda hoje ocorrem, após ter sido responsabilizado pelo “bate boca” no twitter entre o perfil oficial da instituição com o Deputado Estadual Marcelo Freixo, após ter desabafado publicamente sobre a atuação de sua tropa junto a manifestantes, após ter anunciado uma anistia a policiais militares que cometeram infrações disciplinares de natureza leve, sendo quase desautorizado pelo Secretário de Segurança, o Coronel PMERJ Erir Ribeiro da Costa Filho, Comandante Geral, foi exonerado do cargo.

Após uma conversa de mais de duas horas, o secretário de Segurança do estado do Rio, José Mariano Beltrame, decidiu exonerar do cargo o comandante da Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Erir Ribeiro Costa Filho. O secretário informou que está avaliando o nome do sucessor de Erir.
- Mudanças fazem parte do processo de gestão e devem ser vistas com naturalidade – disse o secretário, por nota.
Ele destacou o empenho da Erir da Costa da Filho ao longo de 1 ano e dez meses à frente da PM.
- Quero destacar o trabalho e a integridade do comandante Costa Filho, além de seu amor à corporação que comandou – afirmou o secretário no mesmo texto.
‘Não tenho tempo para intrigas’
Mais cedo, na tarde desta segunda-feira, Erir havia desconversado sobre uma possível saída do cargo. Ele chegou a afirmar que não tinha “tempo para intrigas”.
- Estou trabalhando. Eu tenho que trabalhar para uma sociedade de 16 milhões de habitantes. Quem faz fofoca é porque não está trabalhando. Eu não tenho tempo para intrigas – respondeu ao EXTRA, ao ser questionado sobre a exoneração.
A saída do comandante começou a se desenhar após várias polêmicas recentes, incluindo a atuação da PM durante os protestos no Rio de Janeiro. A última querela se deu depois da revogação de punições de “menor potencial ofensivo” a policiais, no fim da semana passada, revelada pela Berenice Seara, do EXTRA. Beltrame disse que a decisão “o pegou de surpresa” e que estuda a revogação do decreto.
Sobre este caso, o agora ex-comandante afirmou que a anistia é apenas para punições administrativas e que “não afetam a sociedade”. Ele negou ainda que tenha assinado o decreto por questões políticas, como uma candidatura a deputado nas próximas eleições.
- É a segunda vez que falam que vou ser deputado. Não vou ser deputado. Sou policial militar – garantiu.
Em seis anos do secretário José Mariano Beltrame à frente da Secretaria de Segurança Pública, cinco coronéis já passaram pelo Comando Geral da PMERJ. A indagação agora é sobre o próximo “escolhido”.

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