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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Comando Geral PMERJ: um cargo de crises


Um entendido de questões religiosas e espirituais não teria dificuldade em afirmar que, entre os cargos notáveis da segurança pública brasileira, o de Comandante Geral da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro está entre os mais “carregados”. Parece brincadeira, mas nos últimos cinco anos, dos quatro comandantes que a PMERJ viu assumir a função, nenhum deles saiu “com naturalidade”, num processo de mudança espontânea.
Lembremos de cada caso:

Coronel PM Ubiratan Angelo

Coronel Ubiratan Angelo
Após o episódio de policiais flagrados retirando cerveja de um caminhão roubado e colocando em duas viaturas da corporação, e do movimento salarial reivindicatório protagonizado por oficiais – inclusive coronéis, os “barbonos” – o Coronel Ubiratan deixou o comando. Uma semana após sua saída, deu entrevista dizendo que “A PM é, há anos, a ‘Geni’ da história.”

Coronel PM Gilson Pitta

Coronel Pitta
O Coronel Pitta ficou famoso por punir policiais militares blogueiros que escreviam sobre assuntos políticos e corporativos na internet. No momento de sua exoneração, dezenas de policiais militares eram acusados de execuções extrajudiciais.

Coronel PM Mário Sérgio

Coronel PM Mário Sérgio
Talvez uma das mais dramáticas exonerações entre os últimos comandantes da PMERJ. Com direito a carta com pedido para sair, o Coronel Mário Sérgio assumiu o ônus político do caso da juíza Patrícia Acioly, e deixou o cargo.

Coronel PM Erir Ribeiro

Coronel PM Erir Ribeiro
Como sabemos, a atuação da PMERJ nos protestos e a anistia às infrações disciplinares de policiais foram o estopim para a “queda” do coronel Erir. Em 5 anos, é o quarto Comandante Geral exonerado pelo Governador Sérgio Cabral e o Secretário Beltrame.
Parece que quem quer estabilidade não deve pensar em ser Comandante da PM do Rio.

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